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"Velhos estranhos amigos"

   Somos hoje estranhos amigos. Somos hoje o que nunca fomos no passado. Afinal o que somos? Somos o quê hoje se nunca fomos nada no passado?
     Eu ainda posso te sentir como uma música antiga, por mais que você esteja levemente apagado dentro de mim. Eu ainda posso sentir o cheiro suave do seu perfume, por mais que esteja longe a tanto, tanto tempo.
   Minha única esperança é que você não tenha desistido de mim, mas também, nunca soube se havia ao menos insistido alguma vez. 
   Quando te vejo, nossos olhos podem conversar, se sentir, e por mais que eu esteja com um pouco mais de maturidade hoje, ainda sinto o desespero de gostar, o desejo de estar te tocando, vem tudo levemente aos pensamentos. Mas então, já passei por você, nos vimos e pronto, como se nunca tivéssemos trocado sentimentos, seja lá qual for. Você andou, desviou o olhar rapidamente, tentando manter-se neutro como se visse um estranho qualquer. Eu também me mantive. Guardei rapidamente o que ousava fugir descontroladamente de mim, e isso me questionava. Nunca pude te esquecer. 
   Como estranhos e velhos amigos. Vejo que sua vida não parou esperando que eu me recuperasse, mas é assim. Foi assim.

 
                                  Someone like you - Adele

Especial Melhores Filmes Gays: "Orações Para Bobby"

   Não sei realmente por onde começar, esse filme mexeu muito comigo, eu, Wesley. Penso como ainda existem crianças e jovens que sofrem um preconceito e um ódio tão forte, e ás vezes nem ao menos sabem o que realmente acontece para tudo isso, ás vezes não sabem o que é a homossexualidade, o por quê do silêncio sobre isso, apenas aprendem a não gostar de pessoas com esse "problema", assim mesmo, sem explicações. E esse ódio destrói famílias, destrói a felicidade de um garoto qualquer. 

Tenho amor, e gostaria muito de ajudar tantos "bobbys" que precisam de ajuda, e apenas ouvir: "Você é normal, você pode ser feliz e livre como você é".                                                  Wesley

Sinopse

   Mary (Sigourney Weaver) é uma religiosa que segue à risca todas as palavras da bíblia. Quando seu filho Bobby (Ryan Kelley) revela ser gay, ela imediatamente leva o filho para terapias e cultos religiosos com o intuito de “curá-lo”. 
   “Eu não vou ter um filho gay”. Essa é a última frase que Mary (Sigourney Weaver) disse para o seu filho, Bobby (Ryan Kelley). Ele pulou de uma ponte e acabou com sua jovem vida de 20 anos de idade. A mãe do garoto acredita que gays são pessoas que fazem sexo em banheiros públicos, depravados suscetíveis a qualquer tentação carnal e que são assim porque escolheram. Esse é o pensamento dela e também o de muitas pessoas. 

Baseado em uma história real.

Nesse vídeo mostra alguns momentos do filme, com a trilha sonora do próprio filme, se ainda tiver dúvidas em assistí-lo. 




-Na foto ao lado o jovem Bobby com sua mãe Mary Griffith.








 (Lembrando que o link do filme na íntegra e em boa definição está na nossa página na barra lateral ao lado, no item "Filmes e Curtas Gays"..  Bom filme!)


Fotos:








 








Foto Frase XIV


Foto Frase XIII


Foto Frase XII


Frase Foto XI


Frase Foto X


Frase Foto IX


Frase Foto VIII


Frase Foto VII


Frase Foto VI


Frase Foto V


Frase Foto IV


Frase Foto III


Frase Foto II


Frase Foto I


"Sonho de doente"

   Hoje eu sonhei com você. Foi um sonho bom e, você estava sem armaduras para mim. Era como uma manhã, nós estávamos deitados, o meu corpo entrelaçado ao seu, como se tivéssemos tido uma noite de entrega, uma noite intensa e, logo pela manhã, acordando ao seu lado, eu tinha certeza que aquilo não era um sonho dentro do meu próprio sonho. Eu tinha medo que aquilo fosse mentira, mas com você ao meu lado no sonho eu estava seguro, estava acreditando, me iludindo como na vida real. Mas, voltando ao sonho, estava sol nessa manhã, e eu acordava com os seus tímidos beijos, como se você não quisesse me acordar, estava bom.
    Então, meu único pensamento foi que, tudo tinha passado, todos os meus medos, minhas inseguranças, os julgamentos que machucavam minha alma, e por algum motivo me deixavam sem rumo, sem caminho, tudo havia passado, você estava agora comigo. 
   Eu queria, precisava continuar acreditando que esse sonho era real, eu já não aguento mais ter que sofrer por isso, por um momento precisava te sentir presente. 
   Mas então, esse momento se foi. Quando acordei, não estava ao seu lado, meu quarto estava escuro e sem luz, eu estava mal, mal disposto, mal de alma. E é incrível que quando penso em desistir, não consigo. É como se o destino continuasse me segurando e me dizendo- mantenha a calma, o momento vai chegar, ele vai ver que precisa de todo esse sentimento que você quer envolvê-lo. E por outro momento bem mais fácil e compreensível de entender, escuto e vejo o vazio, o nada, por máximo um escuro, nesse instante a ilusão, o iludido, o desamado, o não-correspondido, seja lá como queiram chamar um pobre doente, doente de amor. 



"Como nos filmes"

   Nunca foi como nos filmes. Talvez tudo o que eu assistisse fosse para curar, limpar a sujeira da minha real história. Eu poderia planejar o que dizer para você, e logo depois imaginar meus lábios vagarosamente tocando os teus, e você respondia, continuava me beijando, me tocando. Mas era imaginação, eu retornava á mim. 
   Eu me iludia com os filmes, completos, perfeitos, e mesmo quando a morte separava os amantes, o amor nunca acabara. E isso me levava sempre pra longe de você, de alguma forma sempre se tornava mais presente pra mim o impossível. 
   Eu até gostava disso. Apenas imaginar, seu corpo comigo, seu cheiro, seu fôlego retomando depois de sentir arrepios junto a minha pele. Mas estava cada vez mais difícil isso, quando te via me afastava, me escondia. Era como se todos soubessem o erro que eu estaria cometendo a ceder sobre esse sentimento. 
   Mas foi mais forte do que eu, foi como a força da natureza, exata, enrijecida para que eu não pudesse voltar atrás. Foi, aconteceu, mas não passou. Essa ferida ainda existe, não está cicatrizada, e por mais que me doa dizer, depois de tanto tempo longe de você, eu diria: -você ainda é meu alvo, meu calor, meu aconchego, minha segurança. Queria por alguns momentos, dias, meses ou anos, que fosse o meu felizes para sempre, assim mesmo, como nos filmes, que tanto me ilude, que tanto me dá forças.